26.3.06

Vida, Morte e Iluminação


Segundo a tradição esotérica, ao entendermos o que se passa com a nossa alma após a morte, podemos aproveitar melhor as oportunidades de evoluir espiritualmente no dia-a-dia.

Por Carlos Cardoso Aveline
A visão esotérica sobre a vida após a morte faz revelações fundamentais sobre o significado da vida aqui e agora. Tudo o que conhecemos no mundo físico é uma combinação de ritmos e princípios eternos com circunstâncias e eventos passageiros; e, do ponto de vista da alma imortal, uma existência humana de 90 ou cem anos é apenas um dia na vida maior do mundo espiritual. Quando investigamos o que ocorre após a morte, podemos compreender melhor a nós próprios e aproveitar as oportunidades que nos rodeiam a cada instante na vida. Reconhecendo a fragilidade da nossa existência terrestre, entramos em contato com nosso melhor potencial interior.
Um instrutor de raja ioga, residente nos Himalaias, fez uma descrição bastante precisa sobre o que ocorre entre a morte e o renascimento. De acordo com ele, cada pessoa revive toda sua existência durante os últimos 30 a 60 segundos da sua vida. O cérebro, o último a morrer, libera então as suas recordações e cada instante da vida desfila diante da visão daquele que se despede. É um momento de lucidez extraordinária. Durante essa avaliação final, estabelece-se a força central resultante de toda aquela vida. Ela será a nota-chave, o impulso básico que dará movimento à alma em todo o processo pós-morte e até o próximo renascimento.
Naquele instante sagrado em que o corpo físico morre e é abandonado, o modelo astral abstrato que conduzia vitalidade para dentro do corpo se desintegra e a vitalidade se dispersa. O ser humano completo já não existe mais: a alma foi liberada do plano físico. Restam, porém, outros níveis de consciência. Terminou o “mundo das causas” e começou o “mundo das conseqüências”. O que ocorrer a partir de agora estará, basicamente, determinado pelo que foi realizado pela pessoa durante sua vida física. A alma navegará nas ondas sutis do carma criado por ela mesma.
Após a morte física, os dois aspectos principais da nossa consciência – o divino e o animal – lutam pelo controle do processo e têm destinos finais muito diferentes. Um desses aspectos é a “casca”, carapaça ou couraça emocional. O outro é o aspecto luminoso, superior e imortal do indivíduo.
As vidas da casca emocional e da alma imortal no plano subjetivo são definidas pelo que a alma fez enquanto habitava o plano físico. Daí a importância de compreender desde cedo o funcionamento futuro desses dois “eus” abstratos, isto é, destituídos de corpo físico. Aumentando a área de influência da alma imortal e tornando a “casca” flexível e aberta à vida espiritual, promovemos nossa elevação em três aspectos diferentes:
• Estabelecemos e preparamos desde já uma predominância do espiritual após a morte.
• Produzimos um conteúdo cármico positivo para as nossas próximas encarnações.
• Nossa vida melhora de qualidade dia a dia, aqui e agora. A verdade é que o tempo infinito está presente no interior de cada fração de segundo. Uma visão correta de longo prazo dá mais significado a cada momento presente.
O primeiro estágio após a morte é o kama-loka, literalmente “local dos desejos”. Mas não se trata de um local, e sim de um estado vibratório da alma. Uma transição. É no kama-loka que ocorre uma luta frontal entre hábitos e desejos instintivos e animais, de um lado, e hábitos e vontades espirituais, de outro. A luta se desdobra durante um período de tempo que varia muito, durando desde algumas semanas até vários anos – até que ocorre a vitória do bem e a força divina se liberta dos impulsos inferiores. A alma entra então em um outro estágio, chamado de “corrente gestatória”, em que se prepara para o seu “renascimento no reino celestial”, ou devachan. Quando o eu espiritual vence a luta contra os impulsos animais, os hábitos e impulsos inferiores, derrotados e destituídos de ligação com o núcleo de espiritualidade, formam uma “casca” ou carapaça que ainda habitará os mundos inferiores por algum tempo, como uma sombra sem direção própria, movida por seus desejos até perder força e coesão. Então ela se paralisa gradualmente e finalmente se dissolve, por sua vez, assim como um dia o corpo físico havia se dissolvido. Resta apenas a alma imortal em “gestação”.
Depois de algum tempo, a alma emerge da corrente gestatória e renasce no devachan, “o local dos deuses”. Como o kama-loka, o devachan não é exatamente um local, e sim um estado de espírito. Ali predomina a energia divina, e a alma colhe os bons frutos das suas ações espirituais. Há numerosas exceções, mas em geral o devachan dura alguma coisa entre mil e quatro mil anos para uma alma que tenha tido uma vida normalmente boa, como a maior parte da humanidade.
No seu primeiro nível, o rupa-loka, o devachan está animado pelas representações espirituais das formas externas. Rodeada dos que mais ama, a alma revive intensamente os acontecimentos mais agradáveis da sua vida passada, em seu aspecto espiritual e elevado. A alma é agora o centro do seu mundo. Não há nem sequer uma sombra de sofrimento. Já no segundo nível do devachan, arupa-loka, dissolvem-se as representações das formas externas. A alma mergulha em um estado de bem-aventurança ainda mais interior, subjetivo e elevado.
A filosofia esotérica define o devachan como um longo sonho bom, um descanso merecido. Mas, uma vez esgotada a necessidade de repouso no mundo celestial, a alma aproxima-se pouco a pouco de um estado em que a ignorância está presente. Fica exposta, então, às suas características cármicas, herdadas de vidas anteriores. E ingressa no processo que levará ao seu renascimento físico. Seus futuros pais e as circunstâncias em que nascerá são definidos por afinidade cármica, isto é, por sintonia vibratória. Gradualmente, a nova “pessoa” se reencontra com os skandhas, as tendências cármicas de suas vidas anteriores. Todo esse material também é atraído para ela pela lei da afinidade, porque a presença da mesma alma imortal em um novo corpo funciona como um ímã para os padrões vibratórios postos em funcionamento em vidas anteriores. Naturalmente, depois da longa experiência do devachan, a alma estará livre para estabelecer padrões novos, melhores e mais sábios.
Esta é, resumidamente, a doutrina esotérica do devachan (1). Ela é importante porque mostra que já estamos preparando, a cada instante, consciente ou inconscientemente, os elementos que travarão a grande luta do kama-loka entre nossa alma espiritual, com seus impulsos nobres, e a alma animal da nossa vida atual, com seus hábitos inferiores. Agora mesmo, neste momento, há em nós uma casca externa e uma luz divina e imortal. A luta do kama-loka – popularizado no Ocidente supersticioso como “purgatório” – é uma mera reprodução, no plano subjetivo, do que ocorre na vida física com cada um de nós. É durante a existência concreta que se criam as causas e se define quem vencerá a luta. Esta é a batalha que se trava constantemente entre luz e sombra na alma humana. É a guerra descrita pelo Bhagavad Gita hindu entre as forças inferiores e o guerreiro do bem. Por isso Carlos Castaneda afirmou que a vida é uma batalha na qual um dos objetivos principais do guerreiro é preparar-se para a morte, isto é, a passagem para o mundo de luz. Ao longo dos milênios, a alma fica muito mais tempo no plano subjetivo do que no plano objetivo, e vale a pena fazer um esforço definido para fortalecer as causas do bem e encontrar a paz celestial enquanto se tem os pés colocados no chão. Para isso, no entanto, é recomendável observar o dia a dia da convivência entre couraça emocional e alma imortal. Vejamos alguns exemplos.
A casca externa não tem ânimo para assumir plena responsabilidade diante da vida. Ao mesmo tempo, comporta-se como se fosse proprietária dos esforços mais nobres da alma. Quando você faz algo por uma causa humanitária ou pelo bem da sua cidade, ela pensa: “O que é que eu ganho com isso?” Ou então a couraça dirá: “Na verdade, eu sou um sujeito de uma bondade e uma sabedoria extraordinárias; minha santidade deveria ser reconhecida por todos.” Quando você se esforça para trilhar o caminho espiritual, a carapaça tenta despertar orgulho em seu interior.
Se você enfrenta um obstáculo ou é derrotado do ponto de vista das aparências externas, a carapaça experimenta uma sensação de desânimo e pessimismo. Você ama sua namorada ou sua esposa. A carapaça quer fazer amor. Você se alimenta para obter a energia necessária. A casca deseja o prazer pelo prazer, e às vezes busca ultrapassar o limite do razoável.
Quando você quer dormir e descansar, a meta é um descanso reparador. Mas a casca poderá levar você ao exagero da preguiça. Você tem o prazer de cumprir o seu dever. A couraça não conhece essa satisfação. Ela fica contente com aplausos.
Quando percebe que errou, você se preocupa em reparar o dano e aprender a lição correspondente. A sua casca prefere esconder o erro ou então atribuí-lo ao mau tempo, ao chefe, ao governo ou a qualquer outro fator externo.
Daí a necessidade de atenção, observação e vigilância para saber quem, afinal, vive mais à vontade em seu corpo físico: sua alma espiritual ou apenas a carapaça emocional. Felizmente a couraça, definida como o conjunto de hábitos e automatismos, pode ser educada. Ela é uma grande auxiliar da nossa vida espiritual. A tradição pitagórica ensina: “Faça o que é correto e, com o tempo, fazer o correto lhe será agradável.”
Nota:
(1) Cartas dos Mahatmas Para A. P. Sinnett, Ed. Teosófica, Brasília, 2001, dois volumes. Veja as Cartas 67, 68, 70A, 70B, 70C, 71, 76, 85A, 85B, 93B, entre outras.

Extraído: http://www.terra.com.br/planetanaweb

Escaravelho, símbolo egipcio da reencarnação


O escaravelho, inseto sagrado para os egípcios, que nos remete a essa imagem cíclica de imortalidade. Associado ao verbo kheter, a significar "vir à existência", corresponde à imagem do sol que renasce de si mesmo. O escaravelho tem esse caráter, pois passa o dia inteiro empurrando entre as patas uma bolinha feita de suas fezes enquanto o sol está cruzando os céus em direção ao ocaso. Com a chegada da noite ele a enterra, e a fêmea vem colocar aí seus ovos. Ao amanhecer, um jovem escaravelho nasce do excremento para de novo acompanhar o astro rei em seu caminho. Tal qual o sol que ressurge das sombras da noite, o escaravelho renasce da própria decomposição. O velho escaravelho morre, mas do ovo que fecundou sai outro escaravelho, como a alma se escapa da múmia e sobe para o céu. Assim, o insecto era, para os egípcios, o símbolo da vida que se renova eternamente a partir de si mesma.
O coração está sempre relacionado com kheter (Kheper), o escaravelho, pois é o que tem que suceder, é o ego pessoal de cada um de nós, que deve se tornar um servidor ou um canal de vontades superioras. Entre as camadas de ataduras eram colocados vários amuletos.Alguns tinham forma de escaravelho, de olhos ou de pilares, e eram autenticas jóias.Destinavam-se a protegero defunto contra os perigos que o esperavam no outro mundo.UM escaravelho, normalmente era colocado no lugar do coração.Na sua face posterior, tinha gravado um capítulo do Livro dos mortos, que fazia referência a psicostasia (nas religiões dos antigos egípcios e gregos, julgamento da alma de um morto, que era colocada em uma balança para se verificar se estava pesada de pecados)
.
Nele, o defunto pedia a seu coração que não o contradissesse e que não o desmentisse diante dos Deuses: “Oh, meu coração, meu coração herediatário, te necessito para minhas transformações (...) não te afastes de mim, perante o guardião das balanças, Tu és a minha personalidade dentro do meu peito, companheiro divino que vela meu corpo” (Livro dos Mortos, Cap LXIV). Os escaravelhos destinados aos mortos têm sua face inferior tratada com o maior realismo. Geralmente são escaravelhos - corações, amuletos de pedra dura que eram depositados no lugar do coração, no peito da múmia. Tais amuletos foram encontrados também no tórax de certos animais sagrados.
O Escaravelho foi considerado um símbolo da perfeição pois é ele é constítuido siomultaneamente por masculino e feminino, não precisando de um par para procriar, uma vez que encerra em si os dos géneros sexuais.
Aquele que em vida trouxesse consigo uma imagem do escaravelho garantia, de certa forma, a persistência no ser e aquele que levasse essa imagem para a tumba tinha certeza de renascer para a vida. O escaravelho era, assim, o amuleto preferido de vivos e mortos.

25.3.06

reflexão - Dalai Lama


Às vezes, devido a uma incompreensão da doutrina do karma, há uma tendência para atribuir toda a culpa ao karma, na tentativa de se eximir da responsabilidade e da necessidade de se tomar uma iniciativa pessoal. Pode-se dizer com a maior facilidade, "Isto acontece por causa do meu karma negativo do passado. O que eu posso fazer? Estou impotente." É uma noção totalmente errada do karma, porque, embora as experiências de uma pessoa sejam uma conseqüência dos seus feitos passados, isso não significa que não se tem opção, que não há margem para a iniciativa de promover uma mudança. Não se deve ficar passivo e tentar se abster de uma iniciativa pessoal, sob a alegação de que tudo é o resultado do karma. Se compreendemos direito o conceito do karma, vamos compreender que karma significa "ação", sendo um processo bastante ativo.
(Dalai Lama, A Arte de Lidar com a Raiva)

pensamentos budistas


No Majjhima Nikaya, 135, um brâmane propõe a seguinte pergunta ao Buddha : ?Existem homens que vivem pouco, e aqueles que vivem bastante; existem homens que são muito doentes, e aqueles que são muito saudáveis; existem homens que são muito feios, e outros que são muito belos; existem homens que não tem poder, e outros que são poderosos; existem homens que são pobres, e outros que são ricos; existem homens que são de famílias de moral baixa, e outros que vem de famílias de moral alta; existem homens estúpidos, e outros inteligentes. Qual a razão, Mestre Gautama, de encontrarmos tantas diferenças entre os seres humanos?
O Abençoado deu a seguinte resposta : Donos de seu Karma são os seres, herdeiros de seu Karma; o Karma é o ventre de onde eles nasceram, Karma é o amigo e o refúgio. Assim o Karma divide os seres.

23.3.06

sorrir é bom...2

16.3.06

Texto de Chico Xavier

Nasceste no lar que precisavas,
Vestiste o corpo físico que merecias,
Moras onde melhor Deus te proporcionou,
de acordo com teu adiantamento.
Possuis os recursos financeiros coerentes
com as tuas necessidades, nem mais,
nem menos, mas o justo para as tuas
lutas terrenas.

Teu ambiente de trabalho é o que elegeste
espontaneamente para a tua realização.
Teus parentes, amigos são as almas que atraístes,
com tua própria afinidade.
Portanto, teu destino está constantemente
sobre teu controle.

Tu escolhes, recolhes, eleges, atrais,
buscas, expulsas, modificas tudo aquilo
que te rodeia a existência.
Teus pensamentos e vontades são a chave
de teus atos e atitudes...
São as fontes de atração e repulsão na tua
jornada vivência.
Não reclames nem te faças de vítima.
Antes de tudo, analisa e observa.
A mudança está em tuas mãos.
Reprograme tua meta,
busque o bem e viverás melhor.


" Embora ninguém possa voltar atrás e
fazer um novo começo, qualquer um pode
começar agora e fazer um novo fim ".

Reflexão

Você não é um ser humano que está passando por uma experiência espiritual. Você é um ser espiritual que está vivenciando uma experiência humana.
(Wayne W. Dyer)

sorrir é bom....

9.3.06

As 12 Leis do Karma


1ª – A GRANDE LEI - Colhemos o que plantamos. É a lei da causa e do efeito. O que quer que façamos no universo nos volta.

2ª - LEI DA CRIAÇÃO - A vida não apenas acontece, ela requer nossa participação. Estamos ligados ao Universo dentro e fora de nós mesmos. Tudo que nos cerca nos dá indícios de nosso estado interior. Temos que fazer em nós o que queremos em nossa Vida.

3ª – LEI DA HUMILDADE - o que nos recusamos a aceitar, continua a existir em nós. O mundo espelha nossos traços.

4ª – LEI DO CRESCIMENTO - Onde formos, lá estaremos. Para crescermos no espírito, somos nós que devemos mudar, não as outras pessoas, ou lugares ou as coisas em torno de nós.

5ª - LEI DA RESPONSABILIDADE - Sempre que algo está errado, existe algo errado em nós. Nós espelhamos o que nos cerca e o que nos cerca se espelha em nós. Devemos fazer um exame da responsabilidade do que ocorre em nossa vida.

6ª - A LEI DA CONEXÃO - Mesmo que algo pareça desconectado, é importante entender que no Universo tudo está conectado. Cada etapa conduz a etapa seguinte e assim por diante. Passado, presente e futuro, todos estão conectados

7ª – LEI DO FOCO - Não podemos pensar duas coisas ao mesmo tempo. Quando nosso foco está em valores espirituais é impossível ter pensamentos baixos de mágoas ou de raiva.

8ª – LEI DA DOAÇÃO - Se acreditamos que algo é verdade, seremos chamados para demonstrar essa verdade. É nesse momento que podemos colocar o que dizemos e aprendemos na prática.

9ª - A LEI DO AQUI E AGORA - Quando olhamos para trás para examinar o que passou, ficamos impedidos de olhar para o aqui e agora. Pensamentos velhos, padrões antigos, sonhos velhos...tudo isso impede que tenhamos novos pensamentos, novos padrões e novos sonhos.
10ª - A LEI DA MUDANÇA – A história se repete até aprendermos as lições que necessitamos para mudar nosso trajeto.

11ª – LEI DA PACIÊNCIA E DA RECOMPENSA - Todas as recompensas requerem trabalho inicial. Recompensas de valor duradouro requerem labuta paciente e persistente.

12ª – LEI DO SIGNIFICADO E DA INSPIRAÇÃO - O valor de algo é o resultado direto da energia e intenção colocada nela. Cada contribuição pessoal é também uma contribuição ao todo. A inspiração amorosa fornece uma contribuição ascendente e inspira o Todo.

8.3.06

Alma - letra de música


(Sueli Costa e Abel Silva)


há almas que têm
as dores secretas
as portas abertas
sempre pra dor
há almas que têm
juízo e vontades
alguma bondade
e algum amor

há almas que têm
espaços vazios
amores vadios
restos de emoção
há almas que têm
a mais louca alegria
que é quase agonia
quase profissão


a minha alma tem
um corpo moreno
nem sempre sereno
nem sempre explosão
feliz esta alma
que vive comigo
que vai onde eu sigo
o meu coração

Mapa Natal de Cayce

Cayce - Cronologia


Cronologia
1877 - Em 18 de março, nasce Edgar Cayce em Beverly, Hopkinsville - Kentucky (E.U.A.).
1881 - 8 de junho – Edgar presencia um acidente mortal quando seu seu avô caiu do cavalo.
1884 – Entra na escola de Beverly.
1890 – Depois da aparição de um anjo, descobre que é capaz de memorizar livros escolares dormindo sobre os mesmo.
1893 – Deixa o colégio e vai trabalhar na fazenda de sua avó paterna. Em agosto, ela falece.
1894 – Janeiro, sua família se instala em Hopkinsville. Se emprega na livraria Hopper.
1897 – 14 de março, se compromete com Gertrude Evans, que tem 17 anos.
1898 - Junho, perde o emprego e passa a ser vendedor de uma grande loja. Em julho, se muda para Louisville (Kentucky), para trabalhar em uma importante livraria: J. P. Morton & Co.
1899 – No Natal visita sua família e decide ficar em Hopkinsville. Se associa com seu pai, Leslie Cayce, então agente de seguros.
1900 – Viaja de cidade em cidade, vendendo seguros e também livros e artigos de J. P. Morton & Co.; em março, sofre paralisia das cordas vocais; no outono o fotógrafo de Hopkinsville oferece um posto de aprendiz em seu estúdio.
1901 – Um hipnotizador ambulante o faz falar normalmente em estado hipnótico; em 31 de março efetua sua primeira leitura psíquica: com a assistência de Al Layne, diagnostica sua própria dificuldade e recupera sua voz; começa a ditar leituras para os pacientes de Layne.
1902 – Em maio, viaja a Bowling Green para trabalhar em uma livraria; em agosto Layne o chama a Hopkinsville sobre o caso Dietrich. Este caso será muito importante na história das leituras de Cayce; nos domingos Layne vai vê-lo para continuar as leituras.
1903 – 17 de junho, Gertrude Evans e Edgar Cayce se casam em Hopkinsville. Eles se estabelecem em Bowling Green; Layne sai de Hopkinsville para tornar-se um osteopata profissional.
1904 – Em setembro, Edgar monta um estúdio fotográfico com seu sócio, Frank Potter.
1905 – Em 30 de janeiro, Gladys Davis nasce em Centreville (Alabama). Alguns médicos locais exploram o poder psíquico de Cayce.
1906 – Em dezembro, um incêndio destrói obras de arte que tem em consignação.
1907 - Em 16 de março, nasce Hugh Lynn, o filho mais velho de Edgar e Gertrude; em setembro, outro incêndio devasta o estúdio. O sócio se retira, mas Edgar reabre sozinho.
1908 - Gertrude e Hugh Lynn retornam a Hopkinsville, Edgar permanecem em Bowling Green para pagar as dívidas geradas por ambos incêndios.
1909 - Em agosto, Edgar liquida seu déficit e vai até Bowling Green. Passa alguns meses em Hopkinsville com Gertrude e Hugh Lynn; logo encontra um posto de fotógrafo no Estado de Alabama ; no Natal conhece o doutor Wesley Ketchum durante uma breve estadia em Hopkinsville.
1910 – Em 09 de outubro, o diário 'The New York Times' publica um atigo sobre as faculdades psíquicas de Edgar Cayce. Edgar regressa a Hopkinsville, onde abre um estúdio fotográfico. Com o doutor Wesley Ketchum, Albert Noe e Leslie Cayce, forma a 'Psychic Reading Corporation' (Sociedade de Leituras Psíquicas). Pela primeira vez, realiza cotidianamente leituras sobre problemas médicos.
1911 – Em fevereiro o periódico 'Hearst's Chicago Examiner' publica um artigo sensasionalista sobre Edgar Cayce. Em março, Edgar, L. Cayce eA. Noe viajam a Chicago por uns dez dias, durante os quais Edgar efetua leituras para o diário; em 28 de março, nasce Milton Porter, o segundo filho de Edgar e Gertrude. O bebê falece em 17 de maio; Edgar resolve o caso de George Dalton, consequência de um acidente ocorrido em uma obra de construção; Gertrude padece de uma tuberculose muito grave. As leituras a salvam e permitiram se curar totalmente.
1912 – Janeiro o doutor Hugo Münsterberg, da universidade de Harvard, chega a Hopkinsville para indagar sobre o talento psíquico de Cayce; Edgar rompe sua sociedade com Ketchum e Noe. Volta a trabalhar de novo como fotógrafo em Alabama.
1913 - Adquire seu próprio estúdio em Selma (Alabama); no outono, Gertrude e Hugh Lynn se instalam com ele em Selma.
1914 – Janeiro Hugh Lynn queima gravemente os olhos com pólvora de flash fotográfico. Recobra a visão graças as leituras.
1918 – Em 9 de fevereiro, nasce Edgar Evans, o filho menor de Edgar e Gertrude.
1919 - Para reunir fundos necessários para construir um hospital, Edgar se associa a pessoas desejosas em buscar petróleo no Texas. Passa 4 anos ali.
1923 - Edgar retorna a Selma; em 10 de setembro contrata uma secretária permanente, Gladys Davis, de 18 anos de idade. A partir desse momento, ela formará parte da família; ponto decisivo nas leituras: Arthur Lammers, de Dayton (Ohio), solicita uma leitura de astrologia, esta menciona o conceito de reencarnação; em novembro, Edgar e os seus viajam a Dayton, convidados por Lammers. Faz leituras sobre assuntos filosóficos, metafísicos e astrológicos.
1925 - Morton Blumenthal, agente de bolsa nova-iorquino, aceita financiar o hospital em Virginia Beach (Virginia), lugar recomendado pelas leituras.Em setembro, a família Cayce e Gladys Davis se estabelecem definitivamente ali.
1926 - Em 26 de outubro, falece Carrie Cayce, mãe de Edgar.
1927 – Em 6 de maio, se funda uma organização 'Association of National Investigators, Inc.' (Associação de Investigadores Nacionais).
1928 - Em 11 de novembro, inaugura o hospital dedicado a tratar os pacientes segundo as leituras de Cayce.
1929 - Em outubro se inicia a Grande Depressão Econômica.
1930 - 22 de setembro, se abre 'Atlantic University' (Universidade Atlântica), com orientação humanística.
1931 - 26 de fevereiro, a organização se dissolve. Em 28, o hospital fecha suas portas. Em 6 de junho, se cria o A.R.E., 'Association for Research and Enlightenment, Inc.' (Assciação para a Investigação e o desenvolvimento Espiritual); no final de ano, a Universidade encerra suas atividades.
1937 - 11 de abril, falece Leslie Cayce, pai de Edgar.
1942 – Em junho, Edgar Evans Cayce se casa con Kathryn Bane; em 7 de outubro nasce Charles Thomas, filho de Hugh Lynn e Sally. As leituras indicam que é a reencarnação de Thomas Jefferson Cayce, avô de Edgar.
1943 – Em março, se publica a primera biografia de Edgar Cayce, "There is a River" ("Existe um rio"), escrita por Thomas Sugrue; 29 de junho, nasce Edgar Evans Jr., filho de Edgar Evans e Kathryn.
1944 - 17 de setembro, Cayce faz sua ultima leitura psíquica.
1945 – 3 de janeiro, falece Edgar Cayce, com 67 anos; em 1º de abril, falece Gertrude Evans Cayce, com 65 anos

Cayce - Biografia


Edgar Cayce nasceu em 18/3/1877 15:03 LMT em Hopkinsville, KY (USA), e faleceu em 3/01/1945, às 19:15 EWT, em Virginia Beach, VA.

Edgar Cayce foi considerado um dos maiores paranormais de todos os tempos. Foi um sensitivo, clarividente, que fazia suas previsões em estado de semi-hipnose, num transe adormecido, por isso foi chamado de profeta adormecido, quando acordava não se lembrava do que tinha dito em transe.
Cayce dizia que que lia os registros akáshicos do indivíduo, reconhecendo encarnações anteriores, além de experiências vividas nos "céus planetários" entre duas encarnações na Terra, que chamava de "permanências planetárias" .
Entre 1920 e 1944, fez cerca de 15.000 leituras com índice de exatidão que chegava a 90%, a maioria era para casos de saúde (muitos dos quais solucionados), e umas 2.000 eram leituras de "vida," nas quais ele falava das principais vidas passadas daquele indivíduo (as existências que estariam mais relacionadas com a atual), de seu karma e da relação entre o indivíduo e a astrologia.

Karma e Astrologia

O Karma é a lei natural de ação e reação, é uma terminologia utilizada na Filosofia Tantra que nos explica como o Universo interage em relação a cada um de nós. Toda ação causa uma reação na mesma intensidade e no sentido oposto, de forma tão simples como as idéias newtonianas porém com uma conotação Aristotélica que transcende os domínios da Física (Metafísica; tà metà physiká: título atribuído no século I aos treze livros de Aristóteles). Você pode atirar uma flecha para o alto, mas tenha certeza de que ela cairá. Isto é conhecer a lei do Karma, e ter este conhecimento faz com que você passe a agir de forma consciente. Você pode dar um passo para trás e ver a flecha caindo a sua frente mantendo assim sua integridade física. Isto é ter a consciência de que esta lei natural é dinâmica, você age, o Universo interage, e você atua com novas ações pertinentes que desencadearão novas reações universais.
A termo Karma foi deturpado pelas religiões, principalmente as ocidentais, que misturam este conceito tantra com suas idéias de pecado-culpa-castigo, admitindo um novo e ignorante cenário: Você atira a flecha para cima e espera parado o retorno da flecha kármica.
O Tantra é uma FILOSOFIA e não uma Religião. A Astrologia é uma CIÊNCIA e não uma Religião.
O estudo e a conscientização a respeito da lei do Karma é um dos passos importantes na evolução humana de cada indivíduo na face da terra (e não só dos orientais). É fundamental que cada ser humano aprenda a agir de forma consciente, que entenda a reação kármica da sua ação e que consiga ter discernimento para fazer novas ações baseadas e diretamente ligadas àquelas reações, vivendo através do auto-conhecimento e de forma saudável, o dinamismo universal.
Assim como as influências dos Astros ou tendências cíclicas humano-astrológicas podem ser mensuradas e analisadas cientificamente pela Astrologia, assim como estes e outros aspectos estão gravados na natureza, prontos para serem calculados, as reações kármicas também estão aptas a este estudo, pois é a lei a mais simples e a mais natural.
O ciclo de vida e morte (Samsara), estudo que engloba o fator conhecido atualmente como reencarnação, ainda não é compreendido pela ciência ocidental. Embora a Física Quântica esteja chegando bem próximo de alguns destes conceitos os cientistas de uma forma geral agem com extremo preconceito a este respeito, tudo porque AINDA não conseguem explicar este fenômeno. Isto nos mostra porque a ciência ocidental cresce de forma tão morosa em seus conhecimentos; mostra porque a Medicina Oriental é tão mais eficaz; mostra porque os melhores físicos quânticos são indianos. O preconceito da classe científica beira a agressividade e esta é sempre resultado de medo. Nos deparamos então com um ciclo vicioso onde o medo do desconhecido leva a aversão e agressividade que não permitem a aproximação, levando a ignorância. Ignorância gera medo. E a vítima deste ciclo é a própria ciência.Até dentro da Astrologia temos este lamentável preconceito, mesmo sofrendo o preconceito e ignorância de outras áreas científicas, alguns astrólogos acabam também por discriminar a Astrologia Kármica.
Tanto a Astrologia no geral como mais especificamente a Astrologia Kármica são importantes ferramentas para o Auto-Conhecimento. Enquanto a Astrologia chamada de tradicional nos permite o auto-estudo (swadhyaya) e o conhecimento de tendências e acontecimentos futuros (vidyakaala), a Astrologia Kármica nos mostra as influências de ações passadas, nos preparando para a tendência das reações universais e principalmente nos ensinando a interagir com esta lei natural de ação e reação, para que possamos praticar nossos próximos atos de forma consciente sabendo que desencadearão novas reações e para que saibamos que estes ciclos não são baseados em conceitos de bem e mal.
Temos então através das Astrologias uma excelente combinação de ferramentas: de um lado o auto-estudo e o estudo do cosmo, do outro lado o estudo das relações entre o interno e o externo, entre o microcosmo e o macrocosmo. Tudo aqui é autoconhecimento, tudo aqui é fundamental para a evolução humana.
PAULO DE JESUS

“O que está lá está aqui, se não está aqui não está em parte alguma.” (Princípio Tantra);
“O que está em cima é como o que está embaixo e o que está embaixo é como o que está em cima.” (Princípio Hermético)
se usar trechos ou este texto não esqueça de fazer as devidas citações

LÓTUS